Uma reviravolta significativa aconteceu na indústria musical: a Universal Music, lar de artistas como Taylor Swift, Anitta e Harry Styles, anunciou no dia 30 de janeiro que não renovará seu contrato de licenciamento com o TikTok e TikTok Music. O acordo atual expirou em 31 de janeiro, de modo que a consequência será a remoção das músicas da gravadora do aplicativo de vídeos curtos.
Em uma carta aberta divulgada pela Universal Music, a gravadora levantou três questões críticas com o TikTok: compensação justa para artistas, proteção contra os efeitos da inteligência artificial e segurança virtual para usuários. A gravadora acusa o TikTok de tentar construir um negócio baseado em música sem compensar adequadamente os artistas, visto que é oferecida apenas uma fração das taxas pagas por grandes plataformas em situações semelhantes.
Além disso, a Universal afirmou que o TikTok teria a pressionado a aceitar um acordo com um valor muito abaixo dos padrões de mercado e sem refletir seu crescimento exponencial. A suposta intimidação envolveu a remoção seletiva de músicas de artistas em ascensão, enquanto as daqueles com alto engajamento do público foram mantidas. Por sua vez, o TikTok declarou que as alegações da Universal Music seriam falsas, além de expressar decepção já que a gravadora teria priorizado seus próprios interesses em detrimento dos artistas e compositores.
Atualmente, ao representar aproximadamente 1% da receita global da Universal Music, a compensação do TikTok para artistas e compositores parece desproporcionalmente baixa, apesar da sua base substancial de usuários e aumento da receita publicitária.
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